Muita gente ainda faz questão de ter um cão de raça.
No entanto, ainda não existe uma ampla divulgação a respeito do que realmente acontece nas chamadas "indústrias de filhotes".
Tal qual produtos de qualquer qualquer natureza, muitos pet shops revendem filhotes cuja procedência esconde um histórico de sofrimentos e maus tratos de animais.
Neste sentido, diversas ongs tem se unido para lutar contra essa mercantilização da vida, como é o caso da campanha do PETA contra os criadouros de raças de animais (Stop Breeding).
Nessas indústrias, muitos cães passam a vida confinados em jaulas minúsculas, sem qualquer contato direto com os humanos responsáveis, que se limitam a tratá-los como matéria-prima para a produção.
As chamadas matrizes (mães caninas), muitas vezes não recebem tratamento veterinário adequado e dão luz a dezenas de filhotes, sem parar, mesmo acima ou abaixo da idade ideal para o acasalamento.
Além disso, as consequencias para os filhotes são dramáticas, pois os responsáveis por essas indústrias forçam o cruzamento, entre cães parentes, gerando ninhadas extremamente problemáticas, seja psicologicamente (cães traumatizados ou estressados), como fisicamente (problemas genéticos), sendo que neste último caso, os filhotes são condenados à morte por trazerem gastos à produção.
Por isso, temos que valorizar ainda mais os movimentos de adoção de animais, que tem sido a única saída efetiva na luta contra os maus tratos, o abandono e as indústrias de filhotes.
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